Leia tamb�m os outros artigos de "Retifica��o de motores": 1� Parte e 2� parte.
Retifica��o do cilindro
Continuando a descri��o das corre��es feitas nos componentes do motor atrav�s de retifica��o ou outras formas de usinagem, vamos agora abordar a retifica��o do cilindro.
Nessa opera��o, quando pretende-se passar um cilindro de um determinado di�metro para uma sobremedida qualquer, a provid�ncia que deve ser tomada em primeiro lugar � certificar-se de que haja uma perfeita perpendicularidade entre a usinagem feita nos cilindros e a linha central dos mancais.
Isso � essencial porque, se um cilindro for usinado com alguma inclina��o, ele far� com que tamb�m as bielas trabalhem inclinadas, for�ando o pist�o contra um dos lados do cilindro e provocando o mesmo tipo de problemas que um biela empenada.
Por isso, quando se emprega uma mandrilhadora port�til, do tipo que vai assentada no plano superior do bloco, deve-se assegurar de que esse plano esteja exatamente paralelo ao eixo dos mancais e evitar que alguma pequena sujeira ou rebarba fique entre a face do bloco e a base da m�quina, causando a inclina��o da m�quina e fazendo com que essa usine os furos tamb�m inclinados.
Mandrilhadora port�til
Quanto �s m�quinas de coluna, embora essa ocorr�ncia seja mais rara, pois � a base do bloco que se assenta sobre a mesa da m�quina, tamb�m nesse caso � necess�rio verificar o paralelismo como dito acima, pois, nem sempre a face inferior do bloco estar� perfeitamente paralela � linha central dos mancais.
Mandrilhadora de coluna.
Outra verifica��o que deve ser feita antes do in�cio retifica��o � quanto ao perfeito estado de funcionamento e regulagem da m�quina e das ferramentas de corte. Isto pe importante porque se a m�quina estiver desregulada, com folgas, ou desbalanceada, poder�o ocorrer vibra��es ou trepida��es durante a usinagem que ir�o provocar falhas no acabamento e nas dimens�es dos cilindros.
Passando-se � retifica��o propriamente dita, o cuidado que deve ser tomado � o de usinar os cilindros deixando-os com um di�metro de 0,03 a 0,05 mm menor do que a medida desejada.
Com isso, garante-se material suficiente para ser retirado durante o brunimento, ap�s o que atinge-se a medida final especificada.
Brunimento
O brunimento tam como finalidade remover aaspereza, ou seja, os riscos horizontais paralelos, deixados pela ferramenta de retificar e, ao mesmo tempo, proporcionar ao cilindro, um acabamento final uniforme e de rugosidade controlada.
A rugosidade das paredes do cilindro exerce grande influ�ncia no posterior desempenho do motor pois se, por um lado, uma parede for deixada muito lisa, n�o ir� reter um filme de �leo suficiente para lubrificar convenientemente o pist�o e an�is, e, por outro lado, se for deixado um acabamento grosseiro, muito �spero, haver� desgaste prematuro dos an�is e tend�ncia do motor a consumir �leo.
Assim sendo, para se obter uma boa rugosidade e consequentemente, um bom brunimento do cilindro, devem-se respeitar os seguintes pontos:
1 � O brunidor deve ser movimentado rapidamente para cima e para baixo, em rota��o moderada.
Cada fabricante de motor normalmente especifica essas velocidades.
Exemplo:
a) Motores Diesel com cilindros de 90 mm de di�metro:
- Rota��o da m�quina: 100 R.P.M.
- Frequ�ncia: 50 cursos por minuto.
b) Motores diesel com cilindro de 128 mm de di�metro:
- Rota��o da m�quina: 80 R.P.M.
- Frequ�ncia: 40 cursos por minuto.
2 � As pedras de brunir devem ser limpas com uma escova dura entre o trabalho em um cilindro e o pr�ximo para n�o ficarem �empastadas� e prejudicarem o acabamento.
3 � A grana das pedras de brunir deve ser a especificada pelo fabricante do motor, n�o sendo recomendadas pedras excessivamente grossas ou excessivamente finas, pelos inconvenientes acima mencionados.
Na falta dessas especifica��es, normalmente consegue-se bons resultados com pedras de grana 120 a 150.
4 � A lubrifica��o dos cilindros durante o brunimento deve ser abundante para evitar aquecimento e consequentes danos �s partes em trabalho devendo-se, para tanto, utilizar �leo de corte de boa qualidade. Pode-se tamb�m utilizar uma mistura de �leo n�o detergente (40%) e querosene (60%).
5 � Os riscos deixados pelas pedras devem cruzar-se formando �ngulos de 120�.
Superf�cie corretamente brunida com �ngulos de cruzamento de 120�.
Uma vez feito o brunimento, passa-se � lavagem dos cilindros pelos m�todos convencionais e, em seguida, � limpeza final que, conforme j� mencionado anteriormente, deve ser feita esfregando-os inicialmente com um pano embebido em �leo de motor e, a seguir, com panos limpos e secos.
Retifica��o do cilindro
Continuando a descri��o das corre��es feitas nos componentes do motor atrav�s de retifica��o ou outras formas de usinagem, vamos agora abordar a retifica��o do cilindro.
Nessa opera��o, quando pretende-se passar um cilindro de um determinado di�metro para uma sobremedida qualquer, a provid�ncia que deve ser tomada em primeiro lugar � certificar-se de que haja uma perfeita perpendicularidade entre a usinagem feita nos cilindros e a linha central dos mancais.
Isso � essencial porque, se um cilindro for usinado com alguma inclina��o, ele far� com que tamb�m as bielas trabalhem inclinadas, for�ando o pist�o contra um dos lados do cilindro e provocando o mesmo tipo de problemas que um biela empenada.
Por isso, quando se emprega uma mandrilhadora port�til, do tipo que vai assentada no plano superior do bloco, deve-se assegurar de que esse plano esteja exatamente paralelo ao eixo dos mancais e evitar que alguma pequena sujeira ou rebarba fique entre a face do bloco e a base da m�quina, causando a inclina��o da m�quina e fazendo com que essa usine os furos tamb�m inclinados.
Mandrilhadora port�til
Quanto �s m�quinas de coluna, embora essa ocorr�ncia seja mais rara, pois � a base do bloco que se assenta sobre a mesa da m�quina, tamb�m nesse caso � necess�rio verificar o paralelismo como dito acima, pois, nem sempre a face inferior do bloco estar� perfeitamente paralela � linha central dos mancais.
Mandrilhadora de coluna.
Outra verifica��o que deve ser feita antes do in�cio retifica��o � quanto ao perfeito estado de funcionamento e regulagem da m�quina e das ferramentas de corte. Isto pe importante porque se a m�quina estiver desregulada, com folgas, ou desbalanceada, poder�o ocorrer vibra��es ou trepida��es durante a usinagem que ir�o provocar falhas no acabamento e nas dimens�es dos cilindros.
Passando-se � retifica��o propriamente dita, o cuidado que deve ser tomado � o de usinar os cilindros deixando-os com um di�metro de 0,03 a 0,05 mm menor do que a medida desejada.
Com isso, garante-se material suficiente para ser retirado durante o brunimento, ap�s o que atinge-se a medida final especificada.
Brunimento
O brunimento tam como finalidade remover aaspereza, ou seja, os riscos horizontais paralelos, deixados pela ferramenta de retificar e, ao mesmo tempo, proporcionar ao cilindro, um acabamento final uniforme e de rugosidade controlada.
A rugosidade das paredes do cilindro exerce grande influ�ncia no posterior desempenho do motor pois se, por um lado, uma parede for deixada muito lisa, n�o ir� reter um filme de �leo suficiente para lubrificar convenientemente o pist�o e an�is, e, por outro lado, se for deixado um acabamento grosseiro, muito �spero, haver� desgaste prematuro dos an�is e tend�ncia do motor a consumir �leo.
Assim sendo, para se obter uma boa rugosidade e consequentemente, um bom brunimento do cilindro, devem-se respeitar os seguintes pontos:
1 � O brunidor deve ser movimentado rapidamente para cima e para baixo, em rota��o moderada.
Cada fabricante de motor normalmente especifica essas velocidades.
Exemplo:
a) Motores Diesel com cilindros de 90 mm de di�metro:
- Rota��o da m�quina: 100 R.P.M.
- Frequ�ncia: 50 cursos por minuto.
b) Motores diesel com cilindro de 128 mm de di�metro:
- Rota��o da m�quina: 80 R.P.M.
- Frequ�ncia: 40 cursos por minuto.
2 � As pedras de brunir devem ser limpas com uma escova dura entre o trabalho em um cilindro e o pr�ximo para n�o ficarem �empastadas� e prejudicarem o acabamento.
3 � A grana das pedras de brunir deve ser a especificada pelo fabricante do motor, n�o sendo recomendadas pedras excessivamente grossas ou excessivamente finas, pelos inconvenientes acima mencionados.
Na falta dessas especifica��es, normalmente consegue-se bons resultados com pedras de grana 120 a 150.
4 � A lubrifica��o dos cilindros durante o brunimento deve ser abundante para evitar aquecimento e consequentes danos �s partes em trabalho devendo-se, para tanto, utilizar �leo de corte de boa qualidade. Pode-se tamb�m utilizar uma mistura de �leo n�o detergente (40%) e querosene (60%).
5 � Os riscos deixados pelas pedras devem cruzar-se formando �ngulos de 120�.
Superf�cie corretamente brunida com �ngulos de cruzamento de 120�.
Uma vez feito o brunimento, passa-se � lavagem dos cilindros pelos m�todos convencionais e, em seguida, � limpeza final que, conforme j� mencionado anteriormente, deve ser feita esfregando-os inicialmente com um pano embebido em �leo de motor e, a seguir, com panos limpos e secos.
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